Os povos indígenas da faixa de fronteira do Alto Solimões precisam da sua ajuda para enfrentar a pandemia da COVID-19!
Cerca de 25 mil indígenas habitam os municípios de Tabatinga e Benjamin Constant, dez por cento na área urbana. Os parentes se deslocam das aldeias e comunidades em fluxo permanente, fazendo comércio, trabalhando, visitando outros parentes e procurando os serviços públicos concentrados nestes núcleos urbanos.
As vulnerabilidades - social e epidemiológica - dessa gente, diante das doenças da sociedade envolvente, são condicionadas pelo tempo e intensidade de contato com a sociedade nacional. A situação se agravou agora, com a pandemia da COVID-19.
Segundo o boletim da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, do dia 14 de maio, os dois municípios do Alto Solimões somavam juntos 539 casos confirmados e 55 óbitos. No mesmo boletim, a SESAI informa que 195 indígenas foram contaminados e 13 faleceram, em todo o estado do Amazonas, dos quais 129 foram infectados e 10 morreram na área de atuação da DSEI-Alto Rio Solimões.
Todos estes números são provavelmente subestimados, pois diante dos relatos que chegam das comunidades dizimadas pela doença e da notória sub-notificação, o número de pessoas contaminadas e que vieram a óbito deve ser muito maior.
A população indígena nas áreas urbanas vive em condições precárias, em habitações modestas e com pouco acesso a água limpa, onde as recomendações para manter o distanciamento físico e a higiene são quase impossíveis de se manter.
Diante da pandemia, muitas famílias estão sem renda e, consequentemente, sem alimentação. Esta vakinha foi criada por pesquisadores e professores do Grupo de Pesquisas Ecologia Humana na Amazônia e do Núcleo de Estudos Socioambientais da Amazônia com o objetivo de arrecadar dinheiro para a compra de cestas básicas para as famílias em situação de emergência!
CONTAMOS COM A AJUDA E SOLIDARIEDADE DE TODO O MUNDO!!!