Máscaras para os profissionais de saúde, na crise do Coronavirus

Produção de EPIs para profissionais da Saúde na crise do COVID-19

            Frente à crise do COVID-19 estamos produzindo e doando EPIs de forma emergencial, para os profissionais de saúde. O propósito é aumentar a proteção desses profissionais, no atendimento às pessoas infectadas pelo novo vírus.

Somos pesquisadores da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), em São José dos Campos. Fazemos parte de um grupo de makers, instituições, empresas parceiras e pessoas comuns, que possuem impressoras 3D e equipamentos de corte a laser. O objetivo é produzir máscaras de proteção que seguem padrões aprovados pela ANVISA de forma extraordinária para a situação da crise atual (http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-356-de-23-de-marco-de-2020-249317437).

            Para tal, buscamos apoio em diversos âmbitos, sendo os principais: financeiro, material e divulgação para que o projeto consiga atingir mais pessoas, com o objetivo de melhorar a proteção dos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia, extremamente expostos.

Estamos realizando doações para várias cidades do Brasil. Em São José dos Campos, as máscaras serão entregues à Secretaria De Saúde, que fará a distribuição  para as unidades conforme a necessidade e demanda da rede publica.

            Estamos trabalhando com dois modelos de máscaras:

            Modelo 1: Máscara com estrutura impressa em 3D (o material usado é o ABS ou PLA) com viseira em acetato ou PETG, cortada a laser. A produção, devido às características do processo de impressão 3D, leva de 3 a 4 horas por máscara. Nossa rede hoje conta com 17 impressoras. 

            Modelo 2: Máscaras inteiramente cortadas a laser, totalmente em PETG. Essas podem ser produzidas em grande escala, com um tempo de produção de 1 máscara a cada 2 minutos. Com as 4 máquinas de corte laser de um dos nossos parceiros, poderíamos produzir 1000 máscaras desse modelo em um dia.             Modelo 2B: Modelo em parcerias com empresas da região, as testeiras são feitas com plásticos injetados, chegando a produzir 8000 pçs dia.

Objetivo atual: Atender o maior número possível de pessoas.