1. Sobre Ayana Odara :
Ayana Odara de Brito possui 19 anos e é natural de Belo Horizonte/MG. Filha de uma ativista referência em questões Gênero e Raça, Benilda Brito. Por formação é Técnica em Química pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) e por amor e por acreditar é ativista no feminismo negro. Participa atualmente do Desabafo Social além de ser colaboradora do ODARA - Instituto da Mulher Negra (Salvador/BA) e do Nzinha Coletivo de Mulheres Negras (Belo Horizonte/MG).
Ayana esteve presente no processo de formação e organização da Marcha das Mulheres Negras em 2015 (Brasília/DF) que tinha como lema "Pelo fim do racismo, do machismo e pelo bem viver" e desde então possui esse lema para todos os seus caminhos. Já foi presidenta do Grêmio Livre Estudantil Arnaldo Cardoso Rocha do CEFET MG em 2016, além de ter textos publicados em sites como Blogueiras Negras (http://blogueirasnegras.org/author/ayana-odara/) e População Negra e Saúde (http://populacaonegraesaude.blogspot.com.br/2016/01/jout-jout-o-desabafo-de-caio-colorismo.html), Ayana também já foi apontada como uma dos cinco jovens negros/as que o mundo precisa conhecer no ano de 2016 de acordo com o site Monique Evelle (http://moniqueevelle.com.br/blog/5-jovens-negrs-que-o-mundo-precisa-conhecer/).
Ayana Odara participou de diversas Simulações das Nações Unidas como a SINUS (UnB/Brasília), ONU Jr (UFF/Niterói) e MOCS (CEFET/MG) onde já atuou como diretora de comitês. Essas simulações possuem como objetivo apresentar as Relações Internacionais e as Nações Unidas para jovens de ensino médio de forma a pensar como são realizadas essas reuniões e como os países se relacionam à cerca de determinados temas.
Ayana participou ativamente do Movimento Estudantil, onde ocorreu um divisor de águas na sua militância e desde então estuda e é ativa nas causas raciais. Ela se formou como Promotora Popular de Defesa Comunitária pelo Ministério Público de Minas Gerais. Ministra palestras e rodas de debate com temas relacionados as causas feministas raciais entre outros. Em 2016 Ayana participou da gravação de um PechaKucha 20x20 em Belo Horizonte. Nesse mesmo ano participou do Fórum Comunica (UNA/BH) debatendo o tema Democratização da Comunicação entre diversos outros temas. Em 2017 participou do Fórum do Amanhã (Tiradentes/MG) sendo uma das jovens convidadas para o debate sobre sustentabilidade no futuro. Entre todas essas atividades esteve presente em atividades e debates que estudam a situação e visam os direitos das mulheres e da população negra dentro e fora do Brasil. Ela faz do seu perfil de facebook um portal de notícias e informações sobre essas questões e busca conhecimento para ser compartilhado. Em setembro de 2017 esteve presente na mesa de abertura do II Encontro Nacional de Negras Jovens Feministas (Capela do Alto/SP) ao lado de intelectuais negras como Sueli Carneiro, Jurema Werneck e Valdecir Nascimento onde pode participar de trocas de experiências entre gerações e jovens negras de todo o Brasil.
Ayana acredita no fortalecimento para ser ampliado ao coletivo e dedica sua vida em busca da igualdade de gênero, raça e classe.
2. Sobre o Empoderando a América Latina:
No cenário atual em que o Brasil está é extremamente necessário abrir possibilidade de fortalecimento com os países vizinhos e a juventude é o maior canal de articulação que precisa ser trabalhado e apoiado.
O Empoderando a Latino América visa uma América Latina plural, democrática e inclusiva com oportunidades iguais e condições ideais de vida para todos os seus habitantes onde diálogos construtivos, cooperação, solidariedade, e compreensão cultural prevaleçam e onde jovens são sensíveis e críticos a realidade social, econômica, política e ambiental de seus meios; onde jovens são comprometidos com o bem estar das pessoas e do ambiente que os cerca; onde trabalhem ativamente e coletivamente com o objetivo de lutar pelo desenvolvimento social de suas comunidades, países, e da região inteira. Um desenvolvimento baseado na justiça, igualdade, sustentabilidade, respeito e promoção dos direitos humanos de todos, e o cuidado e proteção do meio ambiente.
Pensando nisso, é preciso encorajar a juventude latino-americana a trabalhar ativamente, criticamente e coletivamente por meios de ativismo social, engajamento civil, e cooperação regional com o intuito de contribuir para melhorar as condições de vida na América Latina.
35 jovens de toda a América Latina foram selecionados para fazer esse sonho possível e precisamos arcar com os gastos de nossa passagem. essa vakinha irá me ajudar nos gastos para emissão da passagem. As atividades ocorreram entre quarta-feira dia 3 à domingo dia 28 de Janeiro, 2018 na cidade de San Miguel de Allende no México.
site: https://www.empoderandoalatinoamerica.com/
"Uma sobe e puxa as outras"