Meu nome é Laura Souza Silva. Mas me chame de Laurinha, meu apelido carinhoso dado pelos meus avós. Sou filha de Everton Costa e Dayanne Leal. Nasci em Ananindeua em 04/02/2021. Cheguei cheia de saúde, mas tive que ficar internada por 6 dias por ter nascido com infecção devido minha mãe ter apresentado bartolinite no final da gravidez, sei que ela se esforçou o máximo, foi em todos os hospitais de Belém e Ananindeua e todos se negavam a fazer o atendimento devido “não ter relação com a gravidez”, de tanto ela andar o cisto estourou na Santa Casa de Misericórdia do Pará, ocasionando assim minha infecção. Recebi alta e fui para casa cheia de saúde, mamando bem, ativa e reativa. Mas no dia 18/07/2021, comecei a apresentar perda da força nas pernas, e no dia 19/07 na coluna e pescoço, já não conseguia sustentar. Minha mãe tentou marcar com pediatra pelo meu plano de saúde, porém por ser mês de julho a maioria cancelava a consulta pedindo para remarcar em agosto. Minha mãe e meu pai não perderam tempo e me levaram para a emergência da Unimed, o plano é recente e tem uns 3 meses que minha avó faz esforço para pagar, pois o plano e coparticipativo, e ainda está em carência. A médica pediu vários exames (RAIO-X PERNAS E FÊMUR), EXAMES DE SANGUE E URINA. Dentre eles o único que deu alterado foi o de urina (infecção urinaria). Minha internação teve que ir para auditoria médica aprovar, nisso passei 16 dias internada, fazendo medicação e vários exames sorológicos para descobrir a possível causa da paralisia flácida que tinha me acometido, com dois dias internada, já não estava conseguindo comer via oral, então passaram a sonda para poder me alimentar, com muita força e perseverança consegui reaprender a me alimentar pela boca sem correr o risco de me engasgar. Fiz exames para AME e Eletroneuromiografia, onde demonstrou que meu quadro provavelmente seria devido a Síndrome de Guillain-Barré do tipo grave. O resultado para AME ainda não saiu, estou no aguardo. Enquanto estava no hospital tinha fisioterapia e terapia ocupacional todos os dias, porém por estar clinicamente estável recebi alta e apenas com hipóteses do que poderia ter, pois necessito continuar fazendo fisioterapia motora para estimular meus movimentos e exames complementares para continuar a investigação do que eu possa ter (Mapeamento cerebral; Cariótipo com Banda; Ultrassom transfontonela). Porém a Unimed negou meus pedidos mesmo sendo um problema grave e precisando dar continuidade no meu tratamento de forma ambulatorial. Se você puder ajudar meus papais a conseguir a me dar qualidade de vida em atividades da vida diária, serei muito grata. E quando eu crescer, pode ter certeza, serei grata demais pela vida. Bom, ajuda aí ao papai e à mamãe, tá legal? A mínima ajuda vai ser o máximo pra gente conseguir esse tratamento e diagnóstico da forma mais rápida possível para que meus nervos não fiquem mais deteriorados do que já se encontram!
Obrigada e um beijo da Laurinha.
CAMPANHA ENCERRADA