UMA CHANCE PARA A ISA
UMA CHANCE PARA A ISA
A Isa - Isadora Benetti - é minha irmã. Ela tem 37 anos e sonha, como qualquer um de nós, em poder completar 38, 39, 40,... 100 anos, e eu, que a vi nascer, sonho em estar ao lado dela em cada uma dessas comemorações; mas, no momento, as coisas estão complicadas, para que esses sonhos se realizem.
A Isa tem Lúpus desde a adolescência, com todas as complicações a que teve direito. Quase a perdemos, mas ela resistiu.
Recentemente, ela foi diagnosticada com um tipo raro e muito agressivo de câncer - pseudomixoma peritoneal - cuja única possibilidade de cura é a cirurgia citorredutora acompanhada de HIPEC, uma quimioterapia aquecida aplicada dentro do abdômen diretamente sobre os tumores - um procedimento muito caro e arriscado. Entretanto, como nada foi fácil na vida dela, é claro que surgiram muitas complicações: um câncer raro com complicações ainda mais raras. Com o quadro atual, ela, infelizmente, não está mais apta para fazer o tratamento padrão. Nos últimos dois meses, com muita garra, muita força e sem cansar nunca, ela passou por inúmeras cirurgias, depende de frequentes transfusões sanguíneas, faz quimioterapia sistêmica e, para aliviar as dores, depende de altas doses de morfina.
Hoje, ela está depositando todas suas esperanças em um novo tratamento, que foi já realizado em cinco pacientes no Brasil, e que, com sua contribuição, poderá deixá-la novamente apta à citorredução tão desejada e esperada. Esse novo tratamento é a PIPAC - uma quimioterapia intraperitoneal, mas aplicada sob a forma de aerossol - e precisa ser repetido por três vezes. Os planos de saúde não cobrem, o SUS não o reconhece e o custo é muito alto... afinal, é o custo de um sonho, de uma nova chance, de uma nova vida.
Para se submeter a este tratamento, no Hospital Santa Rita do Complexo Santa Casa de Porto Alegre, onde está internada desde o início de agosto, ela precisa pagar o valor mínimo cobrado pela instituição, são R$160.000,00 - cento e sessenta mil reais - com muita urgência, antes que a doença evolua ainda mais, antes que o tempo nos atropele e dissipe os sonhos de uma nova chance.
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