Eu sou a mãe de Miguel, que adotei aos 2 meses. Eu o agradeço todos os dias por ter me feito mãe. Sim, porque ele sempre seria o filho de alguém, mas eu só seria mãe com ele. Para aqueles que acreditam na magia da vida, ser mãe dele é apenas um reencontro de almas. Não nos conhecemos agora. Ah, disso eu tenho certeza.
Quando ele fez 6 anos, passou por mim pela cozinha e me perguntou: mamis, quando sua barriga cresceu comigo dentro, doeu? Eu respondi que não e parei para pensar que, bem, não doeu porque não cresceu 🫣
É a partir daí que esse livro foi criado: como eu contei ao meu filho sobre a sua adoção.
Não, não é um livro só para adultos. É um livro para adultos lerem para uma criança porque eu acredito, profundamente, que precisamos falar mais sobre adoção.
Chega de falar baixinho na mesa que fulano é adotado. Chega de achar que pais que optaram por adoção são heróis e que crianças adotadas são sortudas. A adoção é um encontro, assim como quando uma mãe dá a luz.
Adoção é só uma forma de uma criança chegar até sua família. Tem o parto normal, a cesária, a inseminação, a cegonha e a adoção. Aliás, existem muitas outras. Só precisamos estar atento a elas.
“Os filhos que são da gente vem pra gente, mas nem sempre pela gente”. Senna liandra (eu) rsrs
Esse livro é meu sonho, que está guardado há 6 anos e que posso colocar no papel, literalmente, com a sua ajuda.
Posso contar com você para fazer este livro acontecer e ajudar a mudar um pouquinho nosso mundo? Eu ouvi um sim? 😎🤭
Beijos esperançosos,
Li ou mãe do Guel ou mamis, como ele prefere me chamar.