Venho aqui pedir ajuda para João Vinícius de Souza Moraes, meu primo. Ele já mora há alguns anos em Macau, China, onde conseguiu uma boa oportunidade de emprego. Para um jovem de família humilde, este emprego lhe deu a chance de poder viajar e aprender novas línguas, o que é infelizmente acaba se tornando um imenso privilégio para jovens com a mesma origem de Vinícius.
Vinícius estava fazendo um curso para ser instrutor de mergulho na Tailândia, quando chegou a pandemia. Achando que seria algo rápido, ele ficou por lá. Certo dia, saiu para tomar uma cerveja, e foi preso enquanto não usava máscara. Uma semana após o episódio, ele foi assaltado. Levaram tudo, menos o passaporte, que não estava com ele na hora.
O evento fez com que Vinícius entrasse em um quadro de depressão e síndrome do pânico. Ele dizia estar sendo perseguido pela máfia e pela polícia, chegando a ir até Bangkok decidido a fugir do país.
As autoridades não o permitiram viajar, pois precisava de autorização do consulado, que por sua vez precisava de autorização da família, o que foi bem rápido. Vinícius faria um tratamento psiquiátrico para ter condições de entrar no avião e voltar para o Brasil.
O consulado disponibilizou um missionário para encontrar meu primo, mas ele havia sumido. O encontraram perto da cidade de Chiang Mai. Num surto, ele havia ateado fogo em um prédio, dizendo que estava sendo perseguido. Ao tentar sair de lá, apanhou e foi golpeado na cabeça com uma barra de ferro. Ele ficou 45 internado no hospital em tratamento de choque. Ao sair do hospital ele foi levado para um presídio.
Minha família não tem dinheiro, mas com a ajuda de todos mais os amigos do meu primo, contrataram uma advogada indicada pelo consulado. O pagamento da advogada e do hospital já custou cerca de 50 MIL REAIS (!!!!)
Em 30/11/2020, mais de 40 dias desde que foi preso, foi feita uma audiência em que o juiz pediu 550 MIL REAIS para cobrir os prejuízos. Como ninguém da família e amigos tem este dinheiro, a advogada conseguiu renegociar o valor para algo próximo a 220 MIL REAIS (1,3 milhões de baht). A mãe do Vinícius recebe um salário mínimo e o pai está desempregado.
Precisamos desse dinheiro para a deportação. Ele pode pegar uma sentença bem longa, podendo inclusive ser sentenciado à pena de morte.
Qualquer ajuda será bem vinda, tanto financeira quanto jurídica ou até mesmo para pressionar as autoridades. Precisamos jogar os holofotes sobre a situação do Vinícius para que algo seja feito.
Obrigado!