Meus caros, primeiramente, agradecemos pela atenção de todos vocês.
Infelizmente, estamos chegando ao momento crucial da doença renal crônica (policística) e hipertensão arterial severa da minha única filha, a Laura Arnos, de apenas 15 anos.
Desde 2015, quando o diagnóstico nos foi apresentado pelo Dr. José Carlos Carraro Eduardo (nefrologista que tratou dela, aqui, em Niterói-RJ), temos tido enormes e constantes gastos com remédios, terapia, suplemento alimentar, injeções de Hemax, consultas específicas e viagens à São Paulo.
A previsão do Dr. João Egídio (nefrologista que fará transplante), um dos principais nefrologistas do país, é que provavelmente em no máximo dois meses (entre maio e junho de 2018) a Laura esteja se submetendo ao transplante de rim. Já há uma data prevista, 25 de abril, mas não depende somente da família, nem da equipe médica. A doadora será a avó materna.
Viemos sendo bem atendidos através de órgãos públicos, mas daí confiar – nesta crucial etapa que se aproxima - a vida da minha filha ao SUS, estando ciente de que o processo de tratamento dela pode correr sérios riscos? Não me refiro aos profissionais de nefrologia, mas sim, a instável qualidade e crescente precarização desse serviço (equipamentos, tempo de espera, falta de medicação) por conta de ações/descaso dos governos, federal e/ou estadual.
Em virtude dos inúmeros gastos com remédios, terapia, com a dieta específica, alguns dos vários exames de rotina, viagens à São Paulo, e agora, com parte dos custos da cirurgia, criei esta campanha no site “Vakinha”, pois como ela tem apenas 15 anos, muito provavelmente terá que se submeter a outro transplante entre os 40 e 45 anos. E, embora eu milite no jornalismo esportivo, na música e tenha escrito quatro livros recentemente, estou sem um ganho mensal certo, seguro. Sem trabalho estável desde 2011, quando fui obrigado a me desligar da TV Esporte Interativo por questões particulares.
A operação de transplante ocorrerá em São Paulo, pois, como já destacamos, o Rio de Janeiro carece de condições adequadas, sem falar nos serviços de hemodiálise, que estão precários devido à crise pela qual passa o Estado do Rio de Janeiro.
Estamos buscando que a Unimed Rio cubra os gastos com o hospital (Beneficência Portuguesa – SP), o que não está garantido. Os custos da equipe médica será por conta da família.
Mais uma vez, agradecemos a atenção de todos.
Renato da Fonseca ('Zanata') Arnos, pai da Laurinha.