Transexual fica paraplégica após ser agredida por 7 rapazes em Belo Horizonte/MG No Carnaval desse ano de 2020 essa travesti conhecida como Giselly do Pará estava em Belo Horizonte/MG onde atualmente também residia trabalhando como profissional do sexo para sobreviver.Num ato de brutalidade macabro 7 indivíduos a agrediram brutalmente, os agressores a insultaram chamando-a de 'traveco ', 'demônio ', falavam 'vira homem. Ela revidou as agressões gratuita que sofreu sozinha e nenhum gay e/ou travesti que estavam com ela a ajudou. Os transfobicos deixaram-a sem uma parte do crânio, ela ficou paraplégica, sem voz. Quebram-lhe vários dentes.O crime continua impune, as autoridades não deram continuidade às investigações. Violência contra transexuaisLevantamento da organização não governamental Transgender Europe aponta que o Brasil, em números absolutos, é o país que mais registra assassinatos de transexual e transexuais no mundo.Uma das causas apontadas pela ONG para explicar os altos índices de violência é a vulnerabilidade dessas pessoas em terem que trabalhar com a prostituição.Uma estimativa feita pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) aponta que 90% de transexuais e travestis recorrem a prostituição ao menos em algum momento na vida, devido a falta de aceitação do grupo em vagas de emprego consideradas tradicionais. Como profissional do sexo, Giselly também não tinha uma renda fixa, garantias constitucionais para continuar se mantendo diante desta covardia.Se você pode contribuir para que ela possa continuar sobrevivendo, faça. Pequenos gestos pode fazer a grande diferença.