Salve quem salva | profissionais da saúde perdem tudo no RS

Você está na sua casa lavando louça ou vendo televisão.

Olha para o pátio e vê a água entrando muito rápido.

De repente, um rio barrento, cheio de sujeira e trazendo doenças entra sem pedir licença. Ele banha seu colchão, suas roupas de cama, toma conta da sua cozinha, da sua sala, seus álbuns de fotos e recordações de uma vida inteira. 

Ele encharca suas roupas e sapatos. Sua casa. Tudo-que-você-tem. 

Seu corpo está molhado, você está em choque e em desespero. 

Seus eletrodomésticos estão submersos e você tem que sair às pressas, com água subindo em direção ao seu peito angustiado, quase chegando num nó que você sente na garganta, deixando grande parte de sua vida ali, se afogando. 

Aliás, a vida é praticamente a única coisa que você conseguiu preservar.

Você teve que ir para o telhado de sua casa aguardar por socorro, de barco ou aéreo, com frio e medo de que a ajuda não chegue a tempo.

Talvez seu filho, seu marido ou sua mãe não tenham tido a mesma sorte. Talvez você não tenha conseguido salvar seus animais de estimação.

Essa história é REAL. É isso que muitas pessoas estão passando no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre e região metropolitana.

Famílias perderam TUDO que tinham. Móveis, recordações, vidas levadas pela correnteza junto com a felicidade e vontade de viver de quem ficou.

Muitos de nossos profissionais da saúde que ajudam, todos os dias, a salvar pessoas e melhorar sua qualidade de vida, não tem mais nada, a não uma vaga esperança de dias melhores.

 São profissionais do SUS que atendem sua mãe, seu filho, seus amigos.

Mesmo você que não frequenta o postinho de saúde usa o SUS, porque O SUS vai desde o alimento que consumimos, fiscalizado pela Vigilância em Saúde, passa pelo atendimento de convênios de saúde e vai até o serviço prestado nos Hospitais de Pronto Socorro por enfermeiros, profissionais da higienização, técnicos de enfermagem, porteiros, fisioterapeutas, médicos, farmacêuticos e todas as profissões envolvidas no cuidado, direta ou indiretamente.

Você pode doar qualquer valor. Um real, 10 reais, 100 reais… não importa, toda ajuda é bem vinda. Você pode, além de doar, compartilhar. Se não puder doar neste momento, compartilhe.

Rio Grande do Sul, Porto Alegre e região metropolitana dependem da sua ajuda para se reconstruir. 

SALVE QUEM SALVA!