Breton, a revista mensal do GARI. Com artigos escritos por artistas, professores, artesãos.
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O GARI surgiu como uma necessidade dos artistas de se organizarem politicamente, colocando sua arte a serviço da luta dos trabalhadores e das massas exploradas. Em suma, o GARI reúne artistas que buscam a arte verdadeira, independente das amarras que o capitalismo, em particular o capitalismo da época atual imperialista, procura impor a toda produção cultural.
Como explica André Breton e Leon Trotski em seu Manifesto Por uma Arte revolucionária e Independente, o manifesto da FIARI, "A arte verdadeira, a que não se contenta com variações sobre modelos prontos, mas se esforça por dar uma expressão às necessidades interiores do homem e da humanidade de hoje, tem que ser revolucionária, tem que aspirar a uma reconstrução completa e radical da sociedade, mesmo que fosse apenas para libertar a. criação intelectual das cadeias que a bloqueiam e permitir a toda a humanidade elevar-se a alturas que só os gênios isolados atingiram no passado. Ao mesmo tempo, reconhecemos que só a revolução social pode abrir a via para uma nova cultura."
A FIARI (Federação Internacional de Arte Revolucionária e Independente), criada por Leon Trótski, pelo poeta e fundador do movimento surrealista, André Breton e pelo pintor muralista mexicano Diego Rivera, é o principal modelo para os artistas que agora se reúnem em torno do GARI. Nesse sentido, seu manifesto de 1938, é o grande e definitivo programa político revolucionário para a arte e para os artistas. Mais do que nunca, as palavras contida nesse manifesto são atuais: "O que queremos: a independência da arte - para a revolução; a revolução - para a liberação definitiva da arte".
Do ponto de vista organizativo, o GARI também se inspira nos trabalhos dos Centros Populares de Cultura (CPCs) da UNE. Criado em 1961, os CPCs defendiam que os artistas e intelectuais deveriam se aproximar do povo, dos trabalhadores, pois "fora da arte política não há arte popular". A importância dos CPCs da UNE, que durou apenas três anos, tendo sido fechado pelos militares após o golpe de 1964, está justamente pois aproximou das massas os artistas.
Nesse sentido, o GARI é um grupo que vai elaborar e discutir a política e a arte de um ponto de vista teórico mas principalmente organizar a intervenção artística de um ponto de vista prático.