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Pessoas / Saúde / Caridade

Respira, Lilo!

ID: 1926023
Respira, Lilo!
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Vaquinha criada em: 22/03/2021
Vaquinha encerra em: 19/05/2021

Infelizmente, nosso querido Lilo partiu na manhã desta quarta-feira, 21/04/2021. Mas continuamos precisando da sua ajuda para pagar a conta do hospital privado onde ele esteve internado durante um mês porque não havia vagas em hospitais públicos. Lutamos de todas as formas para salvá-lo e agradecemos a todas e todos que estiveram, estão e estarão conosco!

#REDEDEAMIGOSDOLILÃO

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O texto abaixo é de autoria da jornalista Eliane Brum

 

"Nosso Lilo, meu Lilo, virou árvore, virou rio, virou floresta. Virou luz e virou chuva. Virou vagalume, borboleta amarela na Terra do Meio.

Lilo, meu Lilo, você é em mim e em todos que te amaram e que foram amados por ti. Você é em cada janela que abriu no mundo com sua câmera. Lilo, você é.

A causa direta da morte de Lilo Clareto foi covid-19. Mas não foi o vírus que matou Lilo. Foi quem disseminou o vírus no Brasil, quem chamou a covid de "gripezinha", quem recusou vacinas, quem produziu aglomerações, quem agiu contra o uso de máscaras. Quem praticou crime de extermínio contra centenas de milhares de brasileiros e brasileiras, crime contra a humanidade.

Meu Lilo, nosso Lilo, não morreu por doença. Lilo morreu assassinado.

Eu te responsabilizo, Jair Messias Bolsonaro, por assassinato. Eu te responsabilizo, Jair Messias Bolsonaro, por crime de extermínio. Eu te responsabilizo, Jair Messias Bolsonaro.

Eu te responsabilizo."

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#REDEDEAMIGOSDOLILÃO

Lutar por uma vida é lutar por todas as vidas. E nós precisamos da sua ajuda para salvar a vida do nosso amigo Lilo Clareto, fotógrafo. Ele está com Covid-19, em estado gravíssimo na UTI. O dinheiro é para pagar o hospital privado, porque não há vaga na rede pública. Qualquer quantia é válida. Junte-se a nós e doe!

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#REDEDEAMIGOSDOLILÃO

To fight for one life is to fight for all lives. And we need your help to save the life of our friend Lilo Clareto, photographer. He is with Covid-19, in a very serious condition in the ICU. The money is to pay for the private hospital where he is because there is no place in public hospitals. Any amount is valid. Join us and donate!

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Pela vida do fotógrafo Lilo Clareto! 

Nosso amigo Lilo, um dos melhores fotojornalistas do Brasil, dedica sua vida a denunciar as desigualdades e violações dos direitos humanos com suas fotos extraordinárias. Vítima de Covid-19, em estado muito grave, Lilo agora é vítima das desigualdades e violações que sempre denunciou. Precisamos da sua ajuda para salvá-lo. Não solte a nossa mão

Lilo Clareto possivelmente se contaminou ao documentar o ecocídio e a crise humanitária provocados por Belo Monte na Volta Grande do Xingu, na Amazônia. Em 2017, ele se mudou de São Paulo para Altamira para documentar as violações cometidas contra os povos da floresta ao lado da jornalista Eliane Brum. Na cidade amazônica se apaixonou por Dani e desse amor nasceu Maria, hoje com apenas 2 anos. Muitas das fotos que você viu na imprensa mostrando a destruição da floresta e de seus povos foram feitas por ele. Muitas das fotos que você viu na imprensa mostrando a beleza da floresta e de seus povos também foram feitas por ele. Agora, Lilo precisa de nós.

Lilo, como a maioria dos brasileiros, é um usuário do SUS. Ele primeiro passou por uma unidade de pronto-atendimento e dois hospitais públicos de Altamira. Em 21 de março, já intubado, Lilo precisou ser tirado às pressas do Hospital Regional Público da Transamazônica. Como o SUS entrou em colapso devido ao número de casos de Covid-19, não conseguimos vaga em hospital público com UTI de nenhuma capital do Brasil. Uma rede de amigas e amigos de todas as partes do Brasil e também de outros países então se juntou para conseguir o dinheiro necessário ao pagamento de uma UTI aérea da Amazônia até São Paulo e também da entrada no Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Desde então, Lilo está internado numa UTI privada na capital paulista.

Lilo segue à espera de uma vaga no sistema público, mas não há. E a dívida com o hospital segue aumentando. Como todos sabem, o valor da medicina privada é assombroso e aumenta todo dia. Nem Lilo nem sua família são ricos. Sua mãe, uma mulher nascida e criada na roça mineira, só se alfabetizou com mais de 90 anos. Depois de trabalhar por muito tempo no Estadão e depois na revista Época, Lilo se tornou freelance e ingressou na vida do precariado, como aconteceu com a maioria dos jornalistas e fotojornalistas da imprensa brasileira em crise. Aquilo que se chama “autônomo” ou “pessoa jurídica”, o que significa que, na prática, não conta com nenhum direito trabalhista e, quando adoece, se descobre em total desamparo. Como agora.

Nós formamos o que chamamos de “Rede de Amigos do Lilão”. E, como a maioria dos brasileiros, vivemos uma situação impossível. E indigna. Não conseguimos uma vaga na rede pública para internar Lilo, como seria seu direito constitucional. Ao mesmo tempo, já raspamos nossas economias para pagar os custos da medicina privada e, mesmo assim, a conta só aumenta. Devemos então tirar Lilo do hospital e deixá-lo morrer na sarjeta? Mais uma cova aberta no cemitério chamado Brasil?

Nosso grito por ajuda é também uma denúncia. Só podemos contar uns com os outros. Então, estendemos a nossa mão e esperamos que você nos alcance a sua. Nos ajude a salvar o Lilo.

Neste momento, ele segue em coma induzido, intubado, num leito de hospital. Do lado de fora da UTI, nós, seus amigos, resistiremos ao horror que Jair Bolsonaro nos condenou ao converter o Brasil no pior país para a pandemia de Covid-19. Resistiremos como floresta: em pé e em rede. E convidamos você a se juntar a nós.

Junte-se a nós para lutar pela vida do Lilo! Ninguém solta a mão de ninguém - e ninguém solta a mão do Lilo!!!

Rede de Amigos do Lilão!

#respiralilo #rededeamigosdolilao

 

 

Respira, Lilo!

Por Eliane Brum, 20/03/2021

Lilo Clareto respira com os olhos. E agora ele tem os olhos fechados. Em coma induzido para a intubação por covid-19, eu poderia pensar que ele parou de olhar o mundo de fora. Mas eu não acredito nisso. Os olhos de janela do Lilo estão olhando para os vastos mundos de dentro. O que você vê, Lilo? Eu quero perguntar porque o Lilo vê coisas que mais ninguém vê. Estamos há 20 anos juntos contando os Brasis, eu como repórter de texto, ele como repórter de fotos. Somos uma dupla, algo que quase não existe mais no jornalismo. Quando eu escrevo, são os meus olhos e os do Lilo. E eu quero acreditar que, quando ele fotografa, são os olhos dele mais os meus. Assim, desde a quarta-feira à noite, 17 de março, quando os olhos do Lilo foram fechados para que ele pudesse respirar com ajuda, eu ando pelos mundos, os de fora e os de dentro, meio cega, cambaleando, desacostumada a ter apenas um par de olhos para contar as histórias desse tempo.

Acordo de manhã, como agora, e grito. Em voz alta, mesmo. Liiiiiilo! Fico achando que ele escuta. E quero saber o que ele está vendo no seu sono induzido. É a primeira vez que ele não me conta. Ainda não me conta. Sempre achei que Lilo aprendeu a ver com dona Geraldinha, a mãe que se alfabetizou aos 92 anos porque não queria morrer cega das letras, a mulher de palavra cantada que pariu 16 crianças na roça de Passos, em Minas Gerais. Nenhum sofrimento, e eles foram muitos, deixou marca nos olhos de dona Geraldinha. Nem mesmo os sustos com as arteiragens de Lilo e Inês, os dois caçulas do balacobaco. Dona Geraldinha, como seu filho mais novo, tinha a pureza de quem a todo momento “renasce para a eterna novidade do mundo”. Dona Geraldinha deu ao Lilo olhos de primeira vez.

Nossa estreia juntos foi em 2001, em terra Yanomami. Ele já era um fotógrafo consagrado pelos anos todos em que trabalhou no Estadão. Entre suas tantas fotos notáveis está a de um menino vivendo nas ruas de São Paulo, um menino condenado pela nossa incapacidade de enxergar. A imagem capturada por Lilo mostra uma criança pequena, que desloca a chupeta da boca para dar uma tragada no cigarro. É brutal. Penso que só Lilo poderia ter capturado aquele instante. E, também daquela vez, Lilo sofreu com o que para sempre sofreria/ sofreríamos. O que denunciava provocava comoção social, discursos, mas a sociedade e o Estado logo se esqueciam. E as crianças do Brasil seguiriam morrendo antes de crescer.

Em 2001, nós dois trabalhávamos na revista Época. E assim nos descobrimos em território Yanomami, olhando desconfiados um para o outro. Depois de avião, helicóptero e voadeira, finalmente alcançamos a aldeia indígena ensopados de chuva amazônica já à noite. Nos ofereceram vermes assados na brasa das fogueiras e um espaço no lado de fora da bela casa coletiva. Só cabia uma rede, Lilo e eu dormimos com o pé de um na cara do outro. Choveu sobre nós a noite inteira e tiritávamos de frio. Ao amanhecer, despertamos com os gritos da equipe de saúde que acompanhávamos: “No chão, não! Segura por favor! Cospe aqui!”. Os profissionais precisavam coletar o primeiro catarro da manhã para teste de tuberculose, a doença levada pelos garimpeiros que dizimava – e ainda dizima –  os indígenas. Nunca vimos tanto catarro na nossa vida. Com uma estreia dessa magnitude, ou nos amávamos para sempre ou nos odiávamos para sempre. Nunca mais nos separamos.

Três anos mais tarde, em 2004, fomos os primeiros jornalistas a alcançar a Terra do Meio, no Pará. E lá, no Riozinho, a terra das borboletas amarelas, não sabíamos mas fizemos uma promessa de nos amazonizarmos. Lilo e eu começamos a nos converter em floresta. Ou a voltar à terra. Passamos mais 13 anos itinerando pelos tantos Brasis e pelas tantas Amazônias, Lilo ao mesmo tempo dirigindo pela Transamazônica e dando broncas pelo telefone nos três filhos que teve com Lia, sua primeira mulher, dos quais tanto se orgulha: Bia, Fran e Gabi. Ele sempre foi um tremendo pai, inspirado pelo seu próprio, Antonio Clareto Costa, homem duro e reto, contador de histórias, todo ele esteios. Um dia liguei para o Lilo em São Paulo, onde ambos vivíamos: “Depois eu explico melhor. Mas preciso saber agora! Topa se mudar comigo para Altamira?”. Com seu habitual desassombro, Lilo só disse: “Librum, tou dentro”.

E estava. Desembarcamos na noite de 16 de agosto de 2017. E, não sei como, mas numa típica lilagem, na mesma noite Lilo já beijava Dani no trapiche de Altamira e ali se enraizava na comunidade, na floresta e na vida da mulher maravilhosa por quem se apaixonou. Maria, minha afilhada, hoje tem 2 anos. E já começou a lilar. Sim, Lilo se tornou verbo alguns anos antes. Como está o Lilo, me perguntam? Lilando. E as pessoas já entendem que ele está se movendo pelas ruas como se o mundo fosse bom e não tivesse pressa, parando para coletar uma muda de flor sem perceber que a 4X4 tirou fino, poetando nas esquinas, cantando seu assombroso repertório de MPB com a certeza inabalável do amor da plateia.

Tenho certeza que no leito da UTI do Hospital Regional Público da Transamazônica, o “Regional”, Lilo está dando um jeito de lilar no coma. Lila, Lilo! Lila. Ele possivelmente se contaminou com o novo coronavírus ao fotografar o ecocídio produzido pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte na Volta Grande do Xingu. Não estava comigo nem era um trabalho nosso. Mas Lilo não teve os olhos fechados por uma tragédia, preciso dizer e sei que ele gostaria que eu dissesse. Lilo é vítima do genocídio produzido por Jair Messias Bolsonaro, ao deliberadamente agir para disseminar o vírus durante todo o primeiro ano da pandemia, chegando ao inominável de recusar o oferecimento de vacinas. Altamira, neste momento, como grande parte das cidades brasileiras, está em colapso. O último levantamento mostrou 17 pessoas em estado grave esperando por um leito na UTI do hospital. Estamos chegando a um ponto do horror em que cada brasileiro está ameaçado de perder alguém que ama, quando não a própria vida.

Nesses últimos dias descobri que existe algo em que Lilo é ainda melhor do que fotógrafo. Lilo é um gênio do amor. Seu talento inigualável é ser amado. Criamos a “Rede de Amigos do Lilão”, para garantir que Lilo possa ter o melhor cuidado possível e também para cuidar da família do Lilo enquanto ele não pode. A força dessa rede tem sido uma enormidade de amor atravessando o cotidiano de perversão imposto ao Brasil. Nossas mensagens com pedidos de apoio tem literalmente atravessado o mundo. Gente que nunca viu o Lilo já manda mensagens dizendo que o ama. “Quem é esse Lilo?”, me perguntava ontem um médico intensivista que resolveu ligar porque até de Paris ele tinha recebido uma ordem expressa para largar tudo imediatamente e cuidar de “um tal de Lilo”. O tal de Lilo precisava de um medicamento de ponta e uma distinta senhora de quase 80 anos, que nunca viu o Lilo nem fala português, conseguiu com seu médico em Chipre. Já era tarde, mas que feito! Tenho certeza que já tem alguém dizendo em alguma estação espacial: “Houston, we have a problem. Ops! Lilo has a problem…. Who the fuck is that Lailo, Loulo, Liiiilo?”. Cristo pode não ser uma unanimidade, mas o Lilo é.

Acreditávamos que nos movíamos para salvar o Lilo. E descobrimos que nossa resistência pelo cuidado, pelo afeto, pela alegria de estarmos juntos lutando pela vida tem salvado a nós mesmos. Lilo fez mais uma lilagem e, das profundezas do coma induzido, está cuidando de todos nós. Junto com ele, estamos todos lilando nas águas de março. Essa galeria de fotos é gesto de amor dessa rede. Os olhos do Lilo ainda estão fechados, mas o que ele viu pode virar janela na sua casa em quarentena. Olhos de Lilo abrindo a sua parede de quarentena para mundos sem pandemia.

Fico enfileirando histórias, guardando causos na gaveta, louca para contar para o Lilo quando ele acordar. Ele vai ficar tão impossível… e por algumas semanas vai caminhar com doses extras de malemolência. Lilo, Lilo, Lilo. Abra os olhos. Não me deixe cega vagando pelos Brasis, seus olhos amputados de mim.

 

 

Aqui você também pode comprar fotografias do Lilo Clareto e conhecer um pouco mais ou relembrar o trabalho dele:

https://liloclareto.myshopify.com/

20x20 Galeria Solidária de Fotografia

Coleção Lilo Clareto @liloclareto

 

Todas as fotos expostas nesta página são de Lilo Clareto!

 

Lilo’s Friends Network: for the life of photographer Lilo Clareto!

Lilo Clareto dedicates his life to denouncing the inequalities and violations of human rights in Brazil with his extraordinary photos. A victim of Covid-19, in a very serious condition, Lilo is now a victim of the inequalities and violations that he has always denounced. We need your help to save him.

Lilo Clareto possibly got Covid-19 while documenting the ecocide and the humanitarian crisis caused by Belo Monte Hydroelectric in Volta Grande do Xingu, in the Amazon. Mission accomplished, he went back home to Altamira, in Pará, where he has been living since 2017 to better cover the violations committed against the forest and its people. At home, he passed the virus on to his wife, Daniela. They left little Maria, 2 years old, to her grandmother, so she would not get infected, and locked themselves up again. In the early days, Lilo believed that the Covid-19 would be light. But this disease is unpredictable. Lilo started to feel very bad. He then faced the difficulties of a journalist, a photo reporter in Brazil with such precarious rights. Freelance, he was never able to afford health insurance. Freelance, he does not have the support of any employer when he gets contaminated while working. Lilo is a user of Brazilian Public Health System (SUS), a system he has always fought for. And SUS, despite all the difficulties of this bankruptcy moment experienced by Brazil, welcomed him. Lilo was admitted to the intensive care unit of the Regional Public Hospital of Transamazônica, in Altamira, until Sunday, March 21st. On this date, the queue for a place in the ICU had 17 people, signs of the collapse experienced throughout Brazil and especially in the Amazon. Lilo's condition, however, worsened. And he needed an ICU with more resources. He was transferred by chartered plane to São Paulo and, since then, has been admitted to Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

 

Lilo was only able to make this movement because friends from all over Brazil joined in a network of care and affection to add efforts and collect donations. We are the "Lilo's Friends Network". And it just grows. Through this collective, intense, and tireless effort, we were able to hire a professional who followed the case by telemedicine and also an intensive care physician who traveled from São Paulo to Altamira to accompany him. We complemented exams and medications. And we managed to pay for the transfer to São Paulo in a chartered plane. Now, however, the money is gone. And Lilo remains intubated, in serious condition, needing everything that medicine can do for such a new disease. We need to pay for the hospital, for his wife's trip to São Paulo and for the support of his family while he cannot return to work.

 

We are very grateful to the people who have already contributed while donations were among the closest. We now ask that we remain united so that this campaign for Lilo’s life reaches many more people. Lilo is a very dear person, who makes friends and overflows with love wherever he goes. For the past 20 years, he has dedicated himself to denouncing the pains of so many Brazils alongside journalist Eliane Brum.

 

We will resist like a forest the horror that Jair Bolsonaro condemned us by making Brazil the worst country for the Covid-19 pandemic. We will resist standing up - and in a network.

 

Join us to fight for Lilo's life! Nobody lets go of anyone's hand - and nobody lets go of Lilo's hand !!!

 

Lilo's Friends Network

 

#respiralilo #rededeamigosdolilao

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