Sou Caroline Brito – mulher brasileira, 40 anos. Gaúcha, do município de São Leopoldo, vivi fora do país durante 12 anos. Fui estudar Arte na Espanha, depois estudei e trabalhei em outros locais como EUA, Caribe e Londres. Casei com um caribenho, tivemos a Joanna, de seis anos. Mas em 2017 sofri o pico de um relacionamento abusivo e retornei ao Brasil. Atuo com intensidade nas expressões artísticas para trabalhar a questão da violência contra a mulher.
A arrecadação possibilitará que eu conclua meu processo de divórcio, pendente há três anos, pois envolve trâmites entre Inglaterra, EUA e Brasil. Necessito legalizar a certidão de casamento para lavrar o divórcio, quitar taxas e burocracias. Também dependo disso para resgatar documentos da minha filha. Assim conseguirei me desconectar de vez do meu algoz e me fortalecer para seguir a vida. Com meu projeto Fuga - darei continuidade às ações performáticas em bairros e comunidades onde muitas mulheres sofrem violência.
Durante dois anos realizei diversos trabalhos comunitários, de maneira voluntária, buscando com a arte o enfoque para justiça social. Em 2018 atuei na performance Gritos da Rua dando voz à população vulnerável de São Leopoldo.
Depois integrei ações em comunidades levando informações de centros de referência para mulheres vítimas de violência. Participei de performance com arte sonora no Festival de Arte de Porto Alegre sobre fala e denúncia de abusos e traumas gerados pela violência, com intuito de colaborar para a conscientização sobre um assunto que também é pandêmico: o feminicídio.
Neste ano de 2020, em busca de estabilidade, consegui trabalhos que me proporcionariam a continuidade de meu projeto e a conquista do direito de um espaço privado para viver. Entretanto, com a pandemia de Covid-19 os trabalhos foram cancelados e tudo se complicou.
Como vivi em outros países, onde construí redes de apoio, busco ajuda também de outros lugares do planeta onde as condições de vida estão mais favoráveis que no Brasil atual.
Cada apoiador e cada apoiadora ganha uma colagem digital especial. Minha dedicatória cheia de afetos e força para seguirmos adiante.
Abraços libertários.
My name is Caroline Brito, mother of Joanna. In 2017 I was in the highest level of an abusive relationship and I returned to Brazil. During two years I’ve performance several community jobs voluntarily, seeking with art the emphases for social justice. In 2018 we did the performance ‘Gritos da Rua’ (Screams of street) giving voice to the homeless population of São Leopoldo, in the state of Rio Grande do Sul. After that, I engage in community actions bringing information from reference centers for woman victim of violence, and I participate in a performance act in the ‘Festival de Arte de Porto Alegre’ (Art Festival of Porto Alegre) where we work in the line of talking and reporting abuses and traumas created by the abuse itself, in a way that we can aware about an issue that is epidemic, the feminicide. For this we won’t silence or have fear in communicate the facts making possible that we soon can be free of the domestic violence cycle.
In 2020 seaching for personal stability I got three jobs that offer me continuation of these projects that help me in the seach for a particular space for living, however with the COVID-19 pandemic my jobs were cancelled and bureaucrat matters harmed with this situation.
The fundraising will manage to solve the issue of unpaid documents with the UK where the divorce papers are pending for almost three years, also to recover the documents of my daughter and to keep contributing with the performances and actions that I’ve been doing in neighbourhoods and communities where many woman suffer without aid. For the fact that I’ve worked and lived in other countries I seek help from all around the globe where the conditions of life itself are more likely than It is on Brazil right now.
Soy Caroline Brito, mujer brasileña, 40 años. Gaucha, del municipio de São Leopoldo, viví en el extranjero durante 12 años. Estudié Arte en España, después estudié y trabajé en otros lugares como Estados Unidos, Caribe y Londres. Me casé con un caribeño, tuvimos a Joanna, de seis años. Pero en 2017 sufrí el pico de una relación abusiva y regresé a Brasil. Trabajo intensamente en expresiones artísticas para abordar en el tema de la violencia contra las mujeres.
Los ingresos me permitirán completar mi proceso de divorcio, que ha estado pendiente durante tres años, ya que involucra procedimientos entre Inglaterra, Estados Unidos y Brasil. Necesito legalizar el certificado de matrimonio para presentar el divorcio, pagar los honorarios y la burocracia. También dependo de él para recuperar los documentos de mi hija. De esa manera podré desconectarme de mi verdugo para siempre y fortalecerme para continuar con la vida. Con mi proyecto Fuga, continuaré realizando acciones en vecindarios y comunidades donde muchas mujeres sufren violencia.
Durante dos años realicé varios trabajos comunitarios, de forma voluntaria, buscando con arte el enfoque de la justicia social. En 2018 actué en la actuación Gritos da Rua dando voz a la población vulnerable de São Leopoldo.
Luego integré acciones en comunidades tomando información de centros de referencia para mujeres víctimas de violencia. Participé en una actuación con arte sonoro en el Festival de Arte de Porto Alegre sobre el discurso y la denuncia de abusos y traumas generados por la violencia, con el fin de colaborar para crear conciencia sobre un tema que también es una pandemia: el feminicidio.
En este año de 2020, en busca de estabilidad, obtuve trabajos que me proporcionarían la continuidad de mi proyecto y la conquista del derecho a un espacio privado para vivir. Sin embargo, con la pandemia de Covid-19, el trabajo se canceló y todo se complicó.
Como vivía en otros países, donde construí redes de apoyo, también busco ayuda en otros lugares del planeta donde las condiciones de vida son más favorables que en Brasil hoy.
Cada partidario y cada partidario obtiene un collage digital especial. Mi dedicación llena de cariño y fuerza para seguir adelante.
Abrazos libertarios.
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