Durante as férias de verão, inicei o maior processo seletivo que já havia feito até então. O programa "Pre-Collegiates Summer Institutes" que ocorre na prestigiosa Universidade de Stanford, na Califórnia, exigiu a escrita de redações pessoais, envio de histórico escolar, traduções, atividades extracurriculares, premiações e cartas de recomendação. Mas o esforço valeu a pena: fui admitido. Com este resultado, sou um dos 13 brasileiros selecionados a participar do curso que ocorrerá durante o mês de Julho. Embora este resultado já represente muito para mim e para minha família, a oportunidade de participar do curso ficou bem limitada, pois não ganhei bolsa de estudos, o que significa que terei de arcar com os custos do programa, inscrição, passagens e visto americano, que darão um total de R$29.000,00. Portanto, para que eu possa participar, preciso de auxílio financeiro para pagar parte dos custos envolvidos, os quais ultrapassam minhas condições financeiras.
MINHA HISTÓRIA: Toda vez que eu encaro um contratempo, ouço a frase do meu professor de ciências: "Quem quer, arruma um jeito. Quem não quer, arruma uma desculpa." Apesar da simplicidade desta frase, ela foi essencial para o meu primeiro envolvimento no âmbito científico. Através de uma oficina de ciências na minha escola, em 2014, fui encorajado a desenvolver meu primeiro projeto de ciências. O incentivo foi tão grande que, naquele mesmo ano, eu o apresentei na feira de ciências da Universidade UNIVATES, onde recebi o primeiro prêmio.
Depois dessa conquista, despertei cada vez mais uma paixão por cada projeto que eu desenvolvia. A ciência e a pesquisa já se tornavam a ferramenta capaz de gerar uma mudança em mim. É por isso que, recentemente, decidi investigar ainda mais esses campos. Desenvolvi juntamente com meus colegas um projeto que explora os benefícios de uma espécie de erva daninha para a saúde humana. Recebemos o primeiro lugar na feira de ciências da UNIVATES em 2017, com um estudo envolvendo a aplicação de extratos da erva "Beldroega" em colônias bacterianas de Propionibacterium acnes, que agrava a acne, uma doença que afeta 90% dos adolescentes brasileiros. O mesmo trabalho obteve todos os prêmios da feira de ciências da minha escola e o segundo lugar em um fórum escolar regional em 2017. Este projeto também foi apresentado em uma feira internacional de ciências (MOSTRATEC) e em uma nacional (FEBRACE), na USP em São Paulo, onde foi selecionado para ser apresentado em uma feira no Equador.
Devido ao primeiro lugar na feira da UNIVATES, obtive uma bolsa de iniciação científica para estudar lá durante o ano de 2018. Este programa denominado Redes Interdisciplinares me permite estar inserido no ramo da pesquisa e expandir meus conhecimento para outros campos através da ciência. Eu tenho a oportunidade de acompanhar projetos de pesquisa da universidade, seguindo trabalhos de biotecnologia e bioquímica. Este programa também permite que o voluntariado divulgue a ciência através de oficinas em escolas e na comunidade em geral.
Dessa forma, quando recebi o resultado do programa de Stanford, a alegria foi imensa ao notar que fui selecionado para participar do curso "Investigações em Biotecnologia e Biociências". O curso disponibilizará aulas nos laboratórios da universidade, desenvolvimento de um projeto científico interno que será apresentado ao final, intercâmbios culturais e novas experiências e ideias para por em prática na comunidade. A colaboração de cada um será muito importante para a realização desse sonho.
Para qualquer esclarecimento, favor contatar (51)99333-5474 ou peterson.haas@gmail.com.
Muito obrigado desde já!
Peterson Haas
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