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Em meio a movimentada avenida da "Prainha", em Cuiabá, o jovem Haitiano Roselin Merilus, 26 anos, vende água mineral, de coco e sucos. Ao lado de seu carrinho onde guarda os produtos, fica fixado um cartaz em um dos pilares do sinaleiro no canteiro central que divide a via com um anúncio no mínimo espontâneo e inusitado.
Na 'propaganda' ele diz que está ali na intenção de juntar dinheiro para trazer a esposa que ficou no Haiti. "Vende-se água R$ 2,50 até minha esposa chegar pra cá"
Em entrevista exclusiva ao , o jovem contou que está no Brasil há cerca de 2 anos e meio. Neste período ele já conquistou amigos, e diz se sentir bem no país em que decidiu se refugir e tentar uma nova vida.
O jovem tentou fugir da miséria que assolou o Haiti após a morte do seu presidente - e um terremoto que devastou o país, deixando a população na miséria.
No entanto, durante todo este período, Merilus sonha em um dia conseguir trazer a sua companheira com quem mantém um relacionamento há 4 anos. "Eu gosto muito do Brasil, mas só falta ela para eu ficar feliz. Eu gosto muito dela e quero trazer ela pra cá."