A Casa de Vivências Dandara Amazí visa promover a dignidade e amparar as pessoas transvestigêneres - Trans-masculinos, Trans-femininas|Travestis e Pessoas Não-Binárias - em situação de extrema vulnerabilidade, estando essas desamparadas por seus familiares e sem rede de apoio, através um espaço de acolhimento, promovido por uma Política de Direitos sociais de moradia, alimentação, educação, formação, afeto, acolhimento e respeito às identidades de gênero.
Sabendo a importância do dever constitucional aos Direitos Humanos e a extrema relevância de espaços sociais em prol a dignidade das populações hostilizadas e marginalizadas por suas condições de vivências, sendo essas perpassadas por suas identidades de gênero, sexualidades e racialidades dissidentes. Sendo esse um projeto com caráter humanizado, que visa continuidade em quantos essas vivências estiver à margem sem oportunidade de progredir e prosperar de forma humanizada e igualitária.
O financiamento coletivo é para a compra de uma casa localizada no Calabar. Território escolhido por ser uma área onde a coletividade já faz parte da dinâmica social local.
A Casa está sendo criada por Alana de Carvalho, mulher trans, quilombola, moradora do Quilombo Urbano do Calabar e Yalorixá do Terreiro de Nação Angola UNZÓ T´ KESSÍBI AMAZÍ RAÍZ GIDERECY INDAGI COROMY, que a partir de sua vivência, sua potência social e política na comunidade do Calabar, quer promover um projeto piloto na cidade de Salvador e conta com a ajuda de todes, pra fazer essa meta acontecer.