Ajude o Cookie

Um integrante de quatro patas da nossa família terá que fazer quarentena paga na Suécia e precisamos de toda ajuda possível para conseguir arcar com os custos. 

Segue toda a história:

Somos uma família de quatro, Julia, Felipe, Cookie e Nhoque. Estamos sempre juntos, aprendendo, nos desenvolvendo e vivendo todas as aventuras que encontramos.

No começo de 2022 recebemos uma notícia pela qual batalhamos e sonhamos muito, eu fui aprovada em um processo seletivo para trabalhar em outro país, na Suécia. A oportunidade de viver a maior aventura das nossas vidas e, claro, não poderíamos viver isso sem os nossos fiéis companheiros de quatro patas. 

Desde Abril estávamos nos preparando para a grande mudança, seguimos todo o protocolo, os cachorros tiveram o microchip internacional implantado e vacina da raiva, esperamos 30 dias para que os anticorpos surgissem, fizemos a sorologia da raiva, esperamos mais 90 dias para completar a quarentena exigida, fizemos toda a documentação de saída do Brasil e seguimos para a Suécia. 

Devido ao processo de quarentena deles, eu acabei vindo no mês de Agosto e o Felipe ficou esperando eles completarem a quarentena e em 30 de Agosto veio para a Suécia. Fizemos várias pesquisas de qual companhia era considerada a mais “pet friendly”, qual o melhor itinerário para eles e optamos pela passagem com menor tempo de viagem. 

Todo o processo de saída do Brasil foi tranquilo, ninguém se quer olhou os documentos dos cachorros. Eles chegaram na Suécia em perfeitas condições, vimos que foi dado água para eles na escala, estavam bem, apenas cansados. Na entrada na Suécia conferiram os documentos, estava tudo certo e seguiram para a leitura do microchip. Primeiro o Nhoque, tudo certo, segundo o Cookie, não encontraram o chip, de forma bem seca disseram que ele teria que ser enviado de volta ao Brasil ainda naquele dia. 

O Felipe ficou com o Cookie tentando por mais de horas encontrar o chip, eu estava aguardando eles do lado de fora, não podia nem ver o Cookie. Eles liberaram o Nhoque e ele veio ficar comigo enquanto o Felipe tentava encontrar alternativas. 

Finalmente o informaram que tínhamos três opções: 

1 - Enviar o Cookie de volta para o Brasil, pagando a passagem dele, ficaria mais de 20h em viagem novamente. Alguém o pegaria no aeroporto de Guarulhos e ele poderia fazer todo o processo (nada barato) novamente do zero e tentar voltar para a Suécia (mais recomendada pelos oficiais da fronteira que tratam cachorro como qualquer mercadoria); 

2 - Deixar o Cookie em quarentena em uma área especifica do aeroporto, sendo cuidado por veterinários e assim que finalizar a quarentena de até 120 dias, ele viria para a casa e estaria livre para ficar aqui para sempre (Os agentes de fronteira falaram que essa seria uma opção muito difícil, devido a vagas na quarentena e ao alto valor); 

3 - Eutanásia. 

Pudemos deixar o Cookie por um dia na quarentena para pensarmos no que faríamos. Depois de muito avaliar e pensar, temos a certeza de que a quarentena será a melhor opção. Não queremos que o Cookie passe por toda a viagem de volta, é bastante cansativo e não teríamos coragem de trazer ele novamente, mas como ficar sem um dos integrantes da nossa família? Por isso, apesar do alto valor, podendo chegar a R$50.000, optamos por deixá-lo na quarentena, tive a oportunidade de ver ele, está bem cuidado, em um lugar legal com ótimos veterinários cuidando dele. 

Temos certeza que esse tempo vai passar rápido e logo ele estará aqui conosco. 

Para nós, toda a ajuda é válida, mesmo que seja somente compartilhando a nossa vaquinha. 

Muito obrigada! 

@cookie_and_nhoque