Campanha Vakinha virtual II -As 80 merendeiras que trabalham nas Escolas Estaduais de Marília, sob contrato CLT e, que eram empregadas por uma empresa terceirizada contratada pela Prefeitura de Marília, foram demitidas quando passou a valer a resolução assinada pelo Secretário da Educação, Rossieli Soares, que determinou a suspensão dos contratos a partir do dia 23 de março de 2020.
A empresa alegou que a demissão em massa cumpre as instruções do Decreto Estadual (Nº 64.898, de 31 de março de 2020) assinado pelo Governador João Dória.
Grande parte dessas mulheres, sem reservas financeiras, tinham seus empregos como forma central de manutenção da alimentação e das despesas de suas famílias. O quadro se agrava ainda mais no momento atual pelos impactos sociais, econômicos, políticos e sobre os sistema de saúde causados pela pandemia (Covid-19).
Colocamos em ação a campanha para a coleta de alimentos e de cestas básicas para as 32 famílias das merendeiras demitidas que se colocaram em necessidade.
Aqueles que preferirem fazer doações em em espécie, criamos a vakinha (mensal) com este intuito, lembrando que essas famílias precisarão de auxílio por tempo indeterminado, a depender da recuperação econômica após o período pandêmico.
Este movimento resultou no apóio de sindicatos e entidades que se propuseram a ajudar, como: ADUNESP, Coletivo de Mulheres Marília, Sindimmar, Sindicato dos Químicos de Marília e o Grupo de Professores em Mobilização RB Marília.
Obs: a campanha começou em março deste ano e com as doações conseguimos ajudar as 32 famílias com cestas básicas nos meses de abril e maio.
Agradecemos e contamos com a colaboração para os demais meses.