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Campanha para a recuperação de Rejane

ID: 1074987
Campanha para a recuperação de Rejane
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Vaquinha criada em: 26/05/2020

No dia 4 de abril de 2020, Rejane passou mal e caiu em sua casa, em Salvador (BA). Desde o dia 2/4, sentia formigamento nas pontas dos pés e dor de cabeça. Na manhã do dia 5/4, ligou para os filhos (Gisele e Felipe) após cair pela 2ª vez ao tentar ir ao banheiro. Instantes depois, foi levada por ambos e pela nora, Viviane, à emergência do Hospital Geral Roberto Santos – HGRS. A primeira suspeita, de AVC, foi descartada e ela foi liberada.

Do dia 5/4 para o dia 6/4, Rejane piorou muito: já não mexia as pernas, levantava os braços com dificuldade e passou a ter dificuldade respiratória. A essa altura, a família já havia pesquisado por conta própria aquela perda do tônus muscular dos pés em direção à cabeça, que piorava a cada minuto. Foi quando surgiu a suspeita da Síndrome de Guillain Barré, horas depois corroborada por um neuro muito amigo da família, Lucas, que rapidamente argumentou: “Corram para o hospital!".

Levada novamente ao HGRS, foi avaliada por um neurologista após intensa luta por atendimento e finalmente admitida para internamento, no dia 6/4. Os sintomas, o histórico e o resultado do exame de líquido cefalorraquidiano (LCR) revelaram que sim, Rejane estava com a Síndrome de Guillain Barré (SGB) e em uma variação mais grave e de evolução mais rápida e agressiva, a AMAN (Neuropatia Motora Axonal Aguda).

Na madrugada do dia 7/4, sofreu uma parada cardio-respiratória de 10 minutos (limite médico de tempo para voltar "sem sequelas graves") e precisou ser entubada. No mesmo dia, Rejane conseguiu vaga na UTI Neuro, já com um quadro de tetraplegia e afonia que a incapacitavam até mesmo de piscar os olhos. A batalha estava só começando.

A Síndrome de Guillain-Barré tem causa até então desconhecida e caráter autoimune. Ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca por engano o sistema nervoso periférico, fruto de um processo anterior de infecção, cirurgia ou mesmo vacinação, levando à perda da movimentação do corpo. A recuperação costuma ser lenta, levando de meses a anos, por meio de muita fisioterapia para a retomada dos movimentos.

Após mais de um mês e meio de UTI, Rejane apresenta melhora lenta e gradual. Os primeiros dias foram os mais difíceis, sem reação à imunoglobulina (medicação específica para a Síndrome), oscilação dos parâmetros fisiológicos, dependência total da ventilação mecânica e paralisia completa do corpo. Ela precisou ser submetida à traqueostomia e venceu pelo menos 4 infecções, sendo uma delas para uma bactéria multirresistente, como prova da sua vontade de viver.

Nos próximos dias, sairá da UTI e irá para a enfermaria do HGRS, a etapa final da internação. A alegria dos familiares pela condição mais estável soma-se à angústia e ansiedade com os custos na montagem de uma estrutura adequada para recebê-la em casa.

Ela não possui plano de saúde nem aposentadoria, o auxílio-doença do INSS também não foi liberado e a família, por conta da queda de rendimentos em meio à pandemia, não tem condições de arcar com a maior parte dos custos pós-internamento (os filhos são os únicos parentes próximos). A casa da nora e de seu filho, que a receberá, necessitará de uma estrutura com equipamentos hospitalares, cama específica, medicamentos, itens de higiene, serviços de técnico de enfermagem e fisioterapia, entre outros, por meses, ou mesmo anos. O prognóstico de recuperação é absolutamente incerto. Ela receberá alta ainda com pouquíssimos movimentos e sem fala. A única certeza é a de que os gastos serão altos.

O montante pedido na campanha de financiamento auxiliará em parte os custeios a médio e longo prazo. Rejane sempre foi ativa, sem problemas de saúde e todos foram pegos de surpresa com o ocorrido – ainda mais em meio à pandemia de COVID19. Queremos garantir o mínimo de conforto e qualidade para vê-la sorrir, cantar e dançar novamente um dia. Você pode contribuir conosco com o quanto desejar, ficaremos imensamente gratos! Junte-se a nós na campanha #TamoJuntoRejane

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