ATENÇÃO
Em face das recomendações do informe da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) sobre o novo coronavírus (atualizado em 12/03/2020), bem como a da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), de organizadores avaliarem a possibilidade de cancelar ou adiar a realização de eventos com muitas pessoas, o AcolheDown decidiu ADIAR o @caminhadownrj , que seria realizado no dia 22/03/2020, no posto 8, em Ipanema.Aguardaremos as informações das autoridades sanitárias para que possamos REAGENDAR o evento para uma nova data, com a segurança dele não ser um possível foco de disseminação do vírus. Até lá nossa Vakinha continua ativa!Lamentamos profundamente o adiamento. Contamos com a compreensão de todos.
CAMINHA DOWN RIO 2020 LEVA ENTRETENIMENTO E INCLUSÃO
PARA A ORLA DE IPANEMA
Evento faz parte do calendário do Dia Internacional da Síndrome de Down e celebra a convivência e o protagonismo de pessoas com deficiência
Apoiar projetos de inclusão é ajudar diretamente a maior das minorias
No dia 22 de março, Domingo, acontecerá o Caminha Down Rio 2020 no Posto 8 em Ipanema, com atividades de entretenimento de 9h às 12h, seguido por caminhada até 13h ao som da Escola de Samba Mirim L'Avenir. O evento faz parte da celebração do Dia internacional da Síndrome de Down, lembrado em todo o mundo no dia 21/03, em alusão à trissomia do cromossomo 21, que que caracteriza a síndrome.
O tema do evento brasileiro será “DEIXA QUE EU FALO, DEIXA QUE EU DECIDO!”, e chama atenção para a importância da inclusão de pessoas com síndrome de Down nas tomadas de decisões que afetem suas vidas, mesmo que de forma apoiada. A caminhada se encerrará com a fala de dois adultos com SD, cujo ativismo tem contribuído bastante para avançar nas questões de inclusão e direitos.
A manhã contará com músicas, pinturas e atividades lúdicas com o grupo Lekolé, apresentações de pernaltas, roda de samba Na Linha Do Mar, roda de Capoeira com o grupo Andorinhas , exposição de bonecos de pano inclusivos do ateliê Bottega das Artes e muita alegria e afetividade. Além disso, voluntários da OAB estarão presentes para tirar dúvidas e sanar questões sobre o direito da pessoa com deficiência e outros assuntos relacionados à inclusão. Haverá ainda explanação sobre o cuidado de crianças com a síndrome congênita do Zika Virus e a presença e o apoio de outros projetos do mesmo interesse, como o E se Fosse o seu Filho e ParaTodos.
O principal objetivo é que seja um dia alegre, prazeroso, comemorativo e com atividades legais. Todos são bem vindos. A festa conta com a contribuição dos próprios adultos com síndrome de Down na organização do evento que essencialmente diz respeito a eles. E, a cada ano, surgem novas cidades brasileiras com projetos e eventos para ressaltar a importância da inclusão de pessoas com deficiência, princípio central dos direitos humanos.
ORGANIZAÇÃO E DADOS ESTATÍSTICOS - O projeto é organizado pelo grupo AcolheDown e conta com a ajuda de diversos grupos ativistas (Movimento Down, Trissomia do Amor, Juntos, Life Down, AmeDown, NitDown), pais, familiares, amigos e voluntários. Além de ter o apoio da White Martins e da Clínica ReabiliBarra, o evento é financiado também pela venda de camisetas e doações: “Nossa proposta é, a partir de várias mãos, seguirmos juntos, sem deixar ninguém pra fora, e ampliar os espaços de protagonismo”, conta Lais Silveira Costa, uma das fundadoras do grupo. O grupo mantém no Facebook e no Instagram as colunas Deixa que eu falo!, assinada exclusivamente por pessoas com deficiência, e Inclusão do Acolhe, coluna semanal que problematiza o capacitismo da sociedade.
Segundo o Censo 2010, existem 45,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, ou 24% da população. Por isso iniciativas como o AcolheDown, onde famílias apoiam outras pessoas que receberam o diagnóstico da síndrome, é tão relevante. O Brasil é líder em inclusão escolar na América Latina e no mundo para pessoas com deficiência. O país passou de um percentual de 13% de matrículas na educação básica em 1998, para 79% em 2014. Se considerada somente a rede de educação básica pública, o percentual chega a 93%. No ensino superior, de 2004 a 2014, as matrículas de universitários com deficiência aumentaram 518,66%. Esses números mostram como avançamos, porém não podemos estagnar. Apoiar projetos de inclusão é ajudar diretamente a maior das minorias.
REDES ACOLHEDOWN
https://www.instagram.com/acolhedownoficial/
https://www.facebook.com/acolhedown/
HISTÓRIA DO ACOLHEDOWN
Receber a notícia de que o bebê, recém-nascido ou ainda na barriga, tem síndrome de Down muda o rumo da vida de uma família. É um primeiro momento cercado de dúvidas, incertezas, medos e sentimentos contraditórios. Mas pode ser também o primeiro passo de um caminho feito de muitas alegrias e descobertas bonitas e transformadoras.
Pensando nesse momento, e nos muitos outros que virão, um grupo de famílias do Rio de Janeiro criou o AcolheDown, um projeto de acolhimento para famílias que receberam o diagnóstico da síndrome. O grupo se dedica a proporcionar apoio e orientações iniciais durante o processo de lidar com essa nova realidade, ajudando os pais a compreender melhor os desafios que terão pela frente. O Acolhe também atua na sensibilização de equipes médicas e de enfermagem com relação às características e perspectivas positivas de desenvolvimento de um indivíduo com síndrome de Down. Com estimulação e carinho, uma pessoa com síndrome de Down pode ter uma vida plena, ser muito feliz e também fazer os outros felizes. Informações: acolhedown@hotmail.com