O servidor aposentado da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Kleber de Cássio Ferreira Arantes, 57 anos, está precisando de ajuda para pagar um tratamento caro, que não tem cobertura pelo SUS e nem pelo SAS, plano de saúde do funcionalismo estadual.
Paraplégico há mais de 30 anos devido a um acidente de carro, ele está com infecção óssea proveniente de uma escara. Há três meses, passou por uma cirurgia na qual foi retirada uma parte de seu fêmur direito. E vem sendo submetido a curativos a vácuo visando o fechamento da ferida e a cura da infecção.
“Este tratamento consiste numa espécie de ventosa colada sobre a ferida e ligada a uma máquina portátil por uma cânula de plástico. Essa máquina fica ligada 24 horas por dia e suga a secreção que sai de dentro da ferida”, explica. “Preciso trocar esse curativo, que também inclui uma esponja com prata, uma vez por semana”, complementa.
Até o dia 16 de setembro, o cadeirante havia trocado o curativo 17 vezes, com um custo que tinha ultrapassado R$ 58 mil.
Por meio de uma vaquinha na internet, Arantes conseguiu R$ 13.002 em doações. Com o desconto do site que faz a arrecadação, ele sacou R$ 12.370 da campanha. E também recebeu R$ 9.500 em depósitos feitos diretamente em sua conta. O valor arrecadado foi de R$ 21.870, já usados para o pagamento de parte dos gastos. Ainda faltam ao menos R$ 36 mil.
O tratamento ainda não terminou. “Fiz o 18º curativo no último dia 22. E o cirurgião me disse que provavelmente serão necessários mais 3 ou 4”, conta.
Veja no Facebook de Kleber Arantes os comprovantes com os valores dos curativos fornecidos pelo fabricante.