Antes de tudo, obrigada por se interessar pela jornada de cura da minha irmã.
Minha irmã mais velha, Yara, que atualmente vive nos Estados Unidos está enfrentando a jornada mais desafiadora da sua vida: a cura contra o câncer no mesmo momento que gera a vida da minha tão amada e esperada sobrinha, que após muitas tentativas e infertilidade ela e o marido juntaram todas as economias para engravidar por meio da FIV (fertilização in vitro). A notícia do câncer veio na mesma semana em que ela recebeu o tão esperado resultado positivo da sua gestação. Ela e seu marido enfrentaram desafios financeiros, já que passaram de 2 salários para apenas um. Agora, Yara precisa focar em lutar contra o câncer, gerar um bebê e também terminar a faculdade de enfermagem.
Estamos pedindo qualquer tipo de ajuda neste momento difícil, seja por meio de doações, orações ou compartilhamento desta página. As doações serão usadas para cobrir os custos de transporte até as consultas (que fica a 1:30 de distância), alimentação, pedágios, contas médicas, passagem do Brasil para que nossa mãe consiga auxiliá-la estando presente nesse momento, além dos medicamentos necessários para lidar com os efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia quando chegar o momento. Agradeço imensamente por sua bondade e generosidade.
Yara tem 33 anos e, no ano passado, enfrentou os dois maiores desafios de sua vida: lutar contra o câncer de mama e, ao mesmo tempo, passar por uma gravidez. Ela sempre sonhou em ser mãe e, depois de tentar engravidar naturalmente, recebeu a difícil notícia da infertilidade. Por conta da endometriose, a chance de uma gestação espontânea era quase impossível. Então, ela e o marido decidiram seguir o caminho da fertilização in vitro, investindo todas as economias para tentar formar uma família.
Yara foi muito forte durante todo o processo – passou por inúmeros procedimentos, exames e injeções. Mas tudo valeu a pena quando descobriram que a gravidez tinha sido um sucesso.
Infelizmente, essa alegria foi interrompida pelo diagnóstico de câncer. Na mesma semana em que recebeu a notícia da gravidez, Yara também descobriu que tinha câncer de mama triplo negativo – um tipo agressivo que exigia atenção e tratamento imediato. Enfrentando muitas incertezas, veio o pior: os médicos recomendaram a interrupção da gravidez para que ela pudesse iniciar o tratamento o quanto antes, pois a quimioterapia não é segura no primeiro trimestre.
Essa foi uma das decisões mais difíceis da vida dela. O bebê pelo qual tanto lutou teria que ser interrompido. Mas minha irmã não desistiu. Mesmo sem garantias sobre o futuro, ela continuou seguindo o protocolo da FIV, recebendo injeções, fazendo exames de sangue e ultrassonografias para dar ao bebê qualquer chance possível de sobreviver. Ela foi atrás de uma segunda e terceira opinião, consultando médicos em três hospitais diferentes, passando por diversas cidades e até estados, mas continuava ouvindo que a "interrupção era a melhor opção".
Até que, finalmente, ela encontrou uma cirurgiã disposto a dar uma chance. Então minha irmã sugeriu realizar uma cirurgia antes do tratamento para ganhar tempo e também pediu à equipe médica que aceitasse fazer a cirurgia antes da quimioterapia, para que ela pudesse alcançar o segundo trimestre da gravidez, quando o tratamento seria mais seguro. Ela deixou claro que, se o resultado da cirurgia fosse ruim (se o câncer tivesse atingido os linfonodos ou não pudessem remover completamente o tumor), ela consideraria a interrupção da gravidez. Mas, se o resultado fosse positivo (sem câncer nos linfonodos e margens cirúrgicas limpas), eles teriam que esperar e permitir que ela chegasse ao segundo trimestre.
Graças à determinação da minha irmã, a cirurgia foi um sucesso! O câncer não havia se espalhado, e isso permitiu que ela mantivesse a gravidez e adiasse o tratamento o suficiente para proteger o bebê.Yara iniciou sua jornada de quimioterapia em janeiro e, até agora, tem feito o seu melhor para manter uma mentalidade positiva e seguir com o tratamento, além de administrar a faculdade de enfermagem e a gravidez.
Com o tratamento se tornando mais intenso, passamos de 2 salários para um, o que tem causado dificuldades financeiras. O tratamento de Yara e o especialista em medicina materno-fetal estão a uma hora e meia de distância. Os custos com combustível, pedágios e alimentação a cada visita têm pesado no orçamento, além das contas mensais. Também pedimos ajuda com medicamentos e suprimentos para que Yara possa enfrentar este momento desafiador, focando em seu tratamento, no crescimento saudável do bebê e na conclusão da faculdade de enfermagem, que sempre foi seu grande sonho.
Nós temos completa certeza que toda essa jornada passará logo e minha irmã sairá vitoriosa com minha sobrinha em seus braços. Desde já agradecemos todo carinho, orações e corrente de boas vibrações.
Cendy Piccine da Silva