*TRATAMENTO INTENSIVO ANA CLARA*

*Vamo que vamo Aninha*

A Ana Clara, assim como o  seu irmão Pedro, foram muito desejados e esperados por nós, e já tinham seus nomes definidos antes mesmo de serem concebidos. A gestação da Ana foi cuidadosamente acompanhada e ocorreu tudo bem, até que, com 36 semanas eu não sentia mais a Ana mexer. Liguei para o médico que me acompanhou nas duas gestações e, orientado por ele, fui para a maternidade onde, após exames, foi necessário realizar uma cesária de emergência. Ao nascer, a Ana Clara estava muito pálida e após os exames pós parto foi constatado que havia nascido com anemia profunda. Foi então encaminhada direto para UTI onde permaneceu por 12 dias, e onde inclusive teve que passar por duas transfusões de sangue. Todos nós da família e amigos fizemos uma  campanha de oração clamando por sua vida, vários exames sendo realizados, vários profissionais da saúde envolvidos, muitas pessoas lutando para que ela continuasse aqui. Neste período tivemos altos e baixos, pois, viver uma UTI não é nada fácil, as inseguranças e incertezas são desesperadoras. Mas nosso amor e fé sempre nos mantiveram fortes, unidos e esperançosos. Até que, após 12 dias de UTI, fomos agraciados com um milagre (sim, eu disse milagre sim, porque nenhum dos médicos envolvidos, com toda sua competência e experiência, acreditava na recuperação tão rápida da Ana e além disso, não conseguiam entender como era possível ela estar viva frente ao quadro que os exames mostravam). Mas como disse, houve uma luta em oração pela sua vida.  Permanecemos mais 3 dias no quarto e enfim recebemos a notícia de que poderíamos ir para casa com nossa pequena. Havia terminado então aquela luta pela vida da Ana? Teriam ficado para trás as inseguranças sobre seu futuro?Não, estávamos apenas no começo de uma jornada de resiliência, persistência e muita coragem atrás de mais exames, diagnósticos, envolvendo mais profissionais para entender o que houve com nossa bebê.A Aninha não parava de chorar e a mamãe teve que largar tudo e viver por seu bebê. Com 3 meses descobrimos através de exames que ela tinha perda de audição e visão baixa, ambos provavelmente ligados a icterícia que ela apresentou ao nascer. Aos 6 meses um novo exame confirmou a perda auditiva bilateral de 95% e a oftalmo confirmou a baixa visão. Iniciava ali naquele período a busca pelo tratamento destas duas questões.Aos 9 meses a Aninha realizou uma ressonância que mostrou paralisia cerebral diplégica espástica. Neste momento nosso mundo caiu, parecia que não tinha fim. Cada momento uma nova descoberta, exames, médicos, diagnósticos, prognóstico e mais incertezas. Será que Ana vai andar? Será que vai falar? Será que vai conseguir se desenvolver? Será que terá sua independência? Vai a escola? E como mães e pais fazemos muitos questionamentos e nos culpamos muitas vezes por não saber onde tudo vai nos levar, só que mais uma vez nesse turbilhão de emoções encontramos Deus que nos amparou e nos enviou profissionais, mães, pais, famílias e amigos que podemos chamar de anjos, que nos ampararam e nos devolveram a esperança, nessa montanha russa que aprendemos a viver.Na jornada de busca por ajuda para tratarmos a paralisia cerebral, descobrimos uma fisioterapia por um método que nos trouxe uma nova perspectiva de como tratar a paralisia e possibilitar a Aninha seu desenvolvimento. Buscamos através de consultas com neuropediatras experientes entender a contribuição desta fisioterapia para a Aninha, e após recomendação médica para tal, ela começou a fazer as sessões, que já nos seus primeiros exercícios demonstraram o potencial de ganho que ela pode ter. Começava aqui mais uma etapa da jornada, pois com o valor da sessão (R$440,00) vezes a quantidade de sessões que ela necessita realizar mensalmente sem um prazo prévio de término, nos deparamos com um cenário de dificuldade financeira para poder garantir a continuidade deste tratamento.  Precisamos neste momento de ajuda, pois apesar de ter plano de saúde, o mesmo não cobre estas fisioterapias.É um momento decisivo que faz com que tenhamos que pedir toda a ajuda possível para a Aninha continuar sua jornada de luta pela sua saúde.

A todos que nos ajudam e ajudarão que DEUS abençoe muito suas vidas e de seus familiaresVenha com a gente, nos ajude, ajude nossa Aninha#vamoquevamoaninha