A banda Apocalypse Cùier recebe o nome de uma poesia de Tatiana Nascimento, que ficou feliz em saber da homenagem e da proposta da banda, já que “Apocalypse” é uma performance artística-musical de tudo o que representa o poema. A banda é formada por 6 integrantes, todes pessoas e que possuem diferentes identidades de gênero ou compreensões de si, são as chamadas por alguns “dissidentes de gênero”. Mas o Apocalypse Cùier, que também se autodenomina profana e intencionalmente agressiva, assume sem “papas na língua” um discurso anticolonial e de forte crítica ao sistema branco-ocidental, questionando radicalmente suas principais categorias de poder, criadas e fomentadas pelo colonialismo e neocolonialismo: raça, gênero e classe. O Apocalypse Cùier anuncia que sistema branco, judaico-cristão, ocidental, capitalista e patriarcal, é um sistema em colapso, autodestrutivo e seletivo a partir de políticas de extermínio e exclusão, esse apocalipse representa na verdade "um renascimento que cabe num abraço e será preto, indígena e sapatransviado”. Dentre o repertório estão músicas autorais e interpretações de outres artistas trans, LGBT e mulheres negras, para o Apocalypse, essas são as vozes que precisam ser ouvidas e compreendidas nestes tempos sombrios, porque como diz o poema: “é a gente quem vive e espalha amor”. Vamos comoartilhar os pequenos privilégios para nos ajudar a comprar nosso material para trabalho e a lançar nosso primeiro albúm?
Qualquer quantia, mesmo que aparentemente pouco, nos demaisss! 😍😍