É desafiador e difícil saber que não temos o crontole. Que a vida pode mudar em mum segundo. Meu nome é Diego Mateus, fiquei tetraplégico aos 18 anos. Num piscar de olhos, um jovem atuante nos esportes, estava totalmente paralisado do pescoço para baixo, numa UTI de hospital, após um 'acidente' bobo. No 'acidente' eu não sofri um arranhão no meu corpo, mas fraturei a coluna cervical, que comprimiu a minha medula. Isso me rendeu nove meses na UTI entre a vida e a morte e todos os meus movimentos do pescoço para baixo. Num momento, eu e meus pais éramos independentes, e segundos depois, ficamos totalmente reféns de uma nova realidade, onde meus pais, que eram agricultores, precisaram largar tudo e se dedicar só a mim. E eu fiquei totalmente dependente deles. Nosso sustento e bem-estar era fruto do nosso trabalho. Além de estudar, eu ajudava os meus pais na agricultura desde os meus 7 anos. Com o ocorrido, sem apoio de quem causou o 'acidente', principalmente nos primeiros anos, tivemos que abrir mão de tudo, inclusive da nossa casa própria. Com o apoio dos meus pais e muita fé em Deus, eu não desisti, encarei as adversidades, e até hoje luto e trabalho duro para conseguir meus objetivos. Porém, o custo de vida é muito caro. Fui aposentado apenas com um salário mínimo. Acumulamos muitas dívidas para que pudéssemos nos estabilizar. Hoje, preciso manter uma dieta saudável para minha condição, comprar remédios que sempre faltam, além de pagar aluguel. O aluguel é a despesa mais difícil. Por isso, uma casa própria, e quem sabe adaptada para mim, nos traria muita paz e segurança. É o meu grande sonho. Por isso, peço humildemente o seu apoio. Sua ajuda é de extrema importância na minha caminhada.
A tempestade que sopra, te derruba ou te faz voar?!
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