Antônia nunca teve chance de vencer. Foi expulsa de casa aos doze anos, aos quinze foi torturada por uma desavença com mulheres mais velhas. Teve grande parte do seu corpo queimado e me disse que não consegue esquecer nem um dia de tudo que aconteceu. Suas cicatrizes ainda doem. Machucam fisicamente e emocionalmente. Quando eu converso com ela, ela chora e me conta sobre suas dores, sobre a dificuldade de ser amada, sobre o homem no carro que hoje mesmo, gritou "toda nojenta queimada" enquanto ela atravessava a rua. Ela me disse que chingou, porque ela sabe que tem direito de existir, mas como ela disse, "doi aqui dentro mesmo assim".
Mas você não diz isso ao conhecer Antônia. Ela parece sempre animada, sorridente, mesmo que tenha que dormir debaixo do carro hoje. Sabe o que é pior? Antônia não teve nem o direito de tentar, de ao menos uma vez a gente poder apontar e falar "olha, você não conseguiu porque vacilou". Não dá pra falar isso com Antônia porque ela nunca teve a chance de fazer qualquer coisa além de sobreviver.
Eu queria dá uma chance pra Antônia, queria que vocês me ajudassem nisso. Compartilhem essa campanha de financiamento coletivo e vamos quebrar a meta, conseguir coloca-la numa casinha, organizar a vida dela pra que ela comece o sonho que sempre teve, fazer um curso de cozinha e pela primeira vez na vida, fazer algo além de sobreviver todo o tempo.
Vamos ajudar a Antônia? Ajude nesse financiamento coletivo, compartilhe e colabore. Além disso, precisamos de: Apoio psicológico e um cirurgião plástico. Se você é ou conhece alguém que possa colaborar, não deixa de enviar esse financiamento pra ele. A gente ainda vive no mundo que nem todo mundo tem smartphones, e esse é o caso da Antônia, então entra em contato comigo no instagram @eusouhelder que faço o link.
Desde já agradeço a colaboração de todos!
O que este financiamento está buscando:
E aí, me ajuda a dar a Antônia uma chance?