Meu nome é Graziely, tenho 19 anos e, em outubro de 2024, recebi o diagnóstico de endometriose profunda. Minha ginecologista de origem recomendou o uso do DIU Mirena, e, seguindo sua orientação, o coloquei em dezembro do mesmo ano.
Desde então, tenho convivido com dores e sangramentos diários. Em fevereiro, realizei um exame para verificar a posição do DIU e descobri que, além de não ter ajudado, a situação havia piorado. Diante disso, procurei um especialista em endometriose.
Após a consulta, ele solicitou duas ressonâncias magnéticas — da pelve e do abdômen. Com base na anamnese e nos exames realizados, foi constatado que a endometriose profunda está comprometendo os ligamentos, o septo retovaginal, o fórnice vaginal, os ovários e o músculo reto abdominal.
Considerando a gravidade do quadro clínico e a ausência de resposta ao tratamento hormonal, o médico avaliou que preciso urgentemente de um procedimento cirúrgico. A intervenção é necessária de forma imediata para evitar a progressão da doença e possíveis danos irreversíveis à minha saúde.
No entanto, como nada é simples, a cirurgia tem um custo consideravelmente alto — inviável para mim, que sou universitária, e também para minha família. Por não termos condições financeiras de arcar com esse valor, decidimos buscar outros meios para que eu consiga realizar a cirurgia o mais rápido possível.