O Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa é um trabalho desenvolvido desde 1998 pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS). A iniciativa integra os componentes de pesquisa, educação para conservação e apoio aos órgãos fiscalizadores, instituições governamentais e não governamentais.
Pelo décimo oitavo ano, a SPVS realizará o censo populacional da espécie em 19 pontos entre os estados do Paraná e São Paulo. A campanha acontecerá entre os dias 07 de maio e 9 de junho, envolvendo a participação da equipe do Projeto e aproximadamente 45 voluntários, entre eles moradores da região, pesquisadores, estudantes de biologia, veterinária, engenharia florestal, turismo, além de entusiastas da conservação. Conta ainda com o apoio institucional do Batalhão de Polícia Ambiental do Paraná (BPAmb), Fundação Florestal de São Paulo, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do renomado fotógrafo de natureza Zig Koch.
O censo tem sua importância por ser o principal indicador da manutenção da população na natureza, bem como dos resultados do Projeto desenvolvido pela SPVS. Os dados do monitoramento populacional subsidiaram a avaliação do status da espécie, classificada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) como “vulnerável a extinção”, a partir de 2014 para “quase ameaçada”, o que indica a eficiência das ações para sua proteção nas últimas duas décadas.
A realização desta atividade tem custo de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) que serão destinados a cobrir as despesas operacionais e de logística do censo. Para organizar do evento, a SPVS faz uma mobilização entre parceiros e apoiadores para arrecadar os recursos necessários. Até o momento conseguimos arrecadar o valor de R$ 5.000,00 junto ao Parque das Aves. Na busca da continuidade deste importante esforço de conservação da espécie, buscamos novos apoios.
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Acesse o site: www.spvs.org.br
Colabore para o censo de papagaios-de-cara-roxa aconteça em 2019. Contribua com experiências como esta:
“Atuar no censo do papagaio-de-cara-roxa foi uma experiência incrível, uma atividade da qual é impossível separar a emoção de trabalho propriamente dito. Foi surpreendente a quantidade de papagaios registrados, o que nos faz abrir os olhos para a importância da conservação desta porção de mata atlântica litorânea, para esta e para várias outras espécies”, comentou Katlin Fernandes, bióloga que atua na Divisão de Conservação do Parque das Aves e participou da atividade pela primeira vez em 2018.