Raíza foi uma das organizadoras da exposição "Da Maré ao Canindé, inspiração para as periferias" no Museu da Maré. A exposição e as rodas de leituras vão para o Festival através do projeto Literatura Comunica!, e consiste na aproximação da história do diário "Quarto de Despejo" (1960) com a da favela da Maré no início do século XXI. A roda de leitura apresentará trechos dos diários de Carolina de Jesus: despejo, fome, gênero, reforma agrária, política, educação e racismo serão alguns dos temas abordados. O projeto vem sendo realizado desde 2013 no conjunto de favelas da Maré, zona norte do Rio de Janeiro/Brasil. Em paralelo, Carolina Maria de Jesus também foi objeto de pesquisa da então aluna do PROVOC - etapa avançado, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, FioCruz. O Festival Feminista de Lisboa é autogerido, sem fins lucrativos, inclusivo, interseccional, intercultural, antifascista, antirracista e anticapitalista. O evento, que está na 2a segunda edição, acontecerá na cidade durante todos os finais de semana de maio de 2019, e a sua programação contará com atividades como exposições, debates, workshops, performances, concertos, etc. que serão realizadas em diversos locais da cidade com os quais colaboramos, desde associações culturais, espaços públicos, bares, cafés, livrarias, etc. Neste sentido, este convite visa a realização de um intercâmbio cultural com a convidada e com a atividade proposta, idealizada e gerida por mulheres, claramente feminista, que dialoga com o tema deste ano: "Feminismos: a luta no quotidiano". O Festival Feminista de Lisboa foi agraciado recentemente com o Prémio Municipal Madalena Barbosa, uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa (CML) em parceria com a CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, pelo trabalho desenvolvido em 2018, seu primeiro ano de atividade, no âmbito da promoção da igualdade de género.