Samuel de Monteiro, onde “Monteiro” não é sobrenome é local de nascimento, veio a este mundo e foi registrado como Samuel Ferreira Quintans, nascido em 16 de maio de 1970, no Sítio Angiquinho, em Monteiro, no Cariri Ocidental Paraibano.

Filho de dona Cleusa, que já foi artista do circo de rua e hoje é uma figurinista de mão cheia e do saudoso poeta, mestre repentista, cordelista e artista popular Asa Branca do Ceará, de quem herdou a paixão pela cantoria pé de parede e o dom da poesia, da rima e da métrica da literatura de cordel, da poesia popular.

Também é neto de uma poetisa e de um repentista, por parte de pai e do lado materno, teve no avô, o bom exemplo de contador de histórias e causos sertanejos. Aliás algumas das boas histórias de seu "Zé Quintanha", como era chamado pelos mais próximos, viraram cordéis "de mistério".

O cordelista Samuel de Monteiro, escreveu o seu primeiro cordel aos 13 anos e em 2024, publicado em fevereiro de 1984, completa este ano 40 anos de poesia! Ao longo deste tempo, foram mais de 250 cordéis escritos, outros tantos sonetos, decassílabos, poesia contemporânea e por aí vai.

A Lenda dos Cavaleiros da Água, que este ano completa 10 anos de sua primeira publicação é um dos seus trabalhos mais importantes, que este ano foi adaptado para o cinema, no excelente curta-metragem homônimo, da diretora e roteirista Helen Quintans. O cordel conta a história de 3 cavaleiros encantados que levam a chuva ao sertão.

É isso!

Samuel de Monteiro, ao seu dispor!

Rimar aprendeu, desde cedo, nas brincadeiras e desafios com o velho “Asa Branca”. Os primeiros versos surgiram na escola, em comemoração pelo Dia dos povos indígenas, em abril de 1981, ou seja, quando tinha apenas 11 anos. As primeiras poesias mais elaboradas e sonetos foram escritos a partir dos 13 anos. É desta época o Soneto Exceção - que retratava uma postura mais rebelde com a própria poesia - com o qual participou de alguns prêmios, em concursos literários.

Suas principais fontes de inspiração são as paisagens sertanejas, a cultura popular, o cotidiano e as questões sociais. O cordelista conta com mais de 200 cordéis escritos e mantém um canal no YouTube, denominado “Cadeira Poética”.