A família da pequena Emilly Eduarda Barreto, de 12 anos, está promovendo uma vakinha online para custear o tratamento em São Paulo. Há 2 anos Emilly passou mal sendo necessário ser hospitalizada, após exames foi diagnosticado com a doença megacólon, ou seja, que parte do intestino dele não funcionava. Desde então, Emilly já passou por 7 cirurgias, porém houve diversas complicações e até hoje não resolveu o problema.
A família mora no bairro São Mateus em Várzea Grande, a avó da menina, Divina Claudia deixou o emprego para acompanhar a neta no processo de tratamento.
Claudia contou que de todos os procedimentos realizados, apenas o primeiro foi para retirar uma parte do intestino que não funcionava, e que ao final Emilly precisou usar uma bolsa de colostomia até ocorrer a cicatrização.
“A segunda cirurgia seria para reversão da colostomia. Porém, houve complicação, sendo necessário ser refeito a primeira cirurgia. E isso, as cirurgias subsequentes sempre aconteciam tentando reparar a cirurgia anterior, e até o presente momento ainda não temos uma resposta sobre o motivo que levou a acontecer tantas cirurgias assim, nem mesmo a equipe médica conseguiu justificar”, relata a avó.
“Tendo em vista que estamos tratando sobre a questão da saúde de uma criança, tanto seu físico quanto emocional já estão extremamente abalados, e toda a família muito apreensiva”, completa.
Segundo Claudia, todo o tratamento de Emilly foi realizado no Hospital Santa Casa de Cuiabá, após as 7 cirurgias a família solicitou a avaliação de outra equipe médica.
“Na última cirurgia teve muitas complicações, como vazamento de fezes pela vagina, depois vazou pela cirurgia e cada vez complica e nada resolve. Um problema que era apenas em um local do corpo, agora está aumentando. E todos têm direito à vida, e por ela lutaremos até o fim”, ressalta.
Agora, Emilly será encaminhada para São Paulo onde deve passar por uma nova avaliação médica. Com isso, a família está promovendo uma vakinha online para ajudar a custear as despesas da viagem. Aqueles que se solidarizaram podem acessar a plataforma ou entrar em contato com a avó pelo telefone (65) 9 9207-1889.